Recentemente foi aprovado o novo Plano Diretor de Belo Horizonte, que traz novas perspectivas para o mercado imobiliário da Capital mineira para os próximos dois anos, levando, assim, os diversos atores da cadeia produtiva de construção a repensarem suas estratégias.

Isso dado que nos últimos 12 meses, os lançamentos de vendas totalizaram, respectivamente, 105.470 e 111.929 unidades, colaborando para um aumento de 15,4% no volume de unidades lançadas e uma redução de 1,9% no volume comercializado.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon -MG), Renato Michel, lidar com nova legislação municipal é uma obrigação do setor e se atentar aos prazos é a primeira medida para evitar dores de cabeça. Isso porque, o Plano Diretor reduziu o limite do coeficiente de aproveitamento do solo de 2,7 para apenas 1, o que quer dizer que o construtor pode edificar prédios que tenham, em metros quadrados, o equivalente à área do terreno. Conforme explica Renato, quem tiver o projeto protocolado até o dia 5 de fevereiro vai poder se valer dos atuais parâmetros.

Para Teodomiro Diniz Camargos, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), existe uma transformação em curso. Em suas palavras “a lógica do mercado está mudando, não é mais a falta de dinheiro, mas a falta de comprador. É preciso fechar duas pontas: a demanda real e o projeto de financiamento. O mercado fica ‘frio’ quando o lançamento é feito sem qualificar a demanda. Lançar sem saber se existe uma demanda adequada é um perigo nesse mercado”.

O Coimbra & Chaves encontra-se à disposição para esclarecimentos.

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